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A Sensibilidade da Pele do Idoso ao Calor: Cuidados Importantes

O sol é fonte de vida e saúde, porém, é fundamental evitar exposição excessiva. Os idosos, devido à sensibilidade acentuada da pele, estão mais propensos a sentir os efeitos prejudiciais do calor intenso. A delicadeza da pele nesta fase da vida favorece a penetração mais profunda dos raios UV, tornando-os mais suscetíveis a queimaduras.

Além disso, o calor intenso pode agravar condições dermatológicas pré-existentes, como a miliária e a dermatite atópica, devido ao aumento da produção de suor e à maior propensão à pele seca.

Embora a exposição solar diária seja essencial para a produção de vitamina D, vital para a reposição natural de cálcio no organismo, é crucial evitar exageros. Recomenda-se que o banho de sol não ultrapasse 10 minutos nos dias mais quentes, preferencialmente antes das 10h ou após as 16h.

Cuidados básicos incluem a ingestão adequada de água, evitando a exposição solar entre 10h e 16h, o uso de protetor solar, a manutenção de uma alimentação saudável e o uso de roupas leves. Para peles sensíveis, é aconselhável o uso de sabonetes líquidos suaves, evitar de banhos muito quentes e o uso de hidratantes específicos.

Em resumo, embora a exposição ao sol seja benéfica, precauções devem ser tomadas, especialmente no caso dos idosos, cuja pele requer cuidados especiais devido à sua maior sensibilidade ao calor extremo.

Exames preventivos: colocar os exames em dia é o melhor jeito de começar o ano.

A prática do “check-up” se refere à realização dos exames de rotina, também denominados exames complementares, que auxiliam na avaliação clínica do paciente. Normalmente, eles visam detectar precocemente algumas doenças ou alterações que, se não tratadas ou gerenciadas em sua fase inicial, podem evoluir para condições mais graves.

Confira 5 exames de rotina que são indispensáveis para que o idoso preserve sua saúde.

Hemograma

O hemograma completo permite o diagnóstico de anemias, infecções, doenças autoimunes e até mesmo alguns tipos de câncer, como as leucemias. Além disso, o hemograma possibilita o acompanhamento da evolução de algum tratamento que o idoso esteja fazendo.

Densitometria óssea

A densitometria óssea é um exame de imagem que verifica a densidade da massa óssea. Importante para a prevenção da osteoporose e a redução dos riscos de fraturas. As mulheres devem fazer este exame a partir da menopausa, e os homens, a partir dos 60 anos.

Mamografia

Embora este exame seja indicado a partir dos 35 anos, recomenda-se fazer uma mamografia a cada dois anos em mulheres de 50 a 69 anos. Caso haja um histórico desse tipo de câncer na família, o médico pode solicitar esse exame com mais frequência.

Eletrocardiograma

O eletrocardiograma mensura a frequência cardíaca da pessoa em repouso e em atividade. É um exame essencial para detectar a presença de problemas no coração, que estão entre as principais causas de morte de idosos.

Exames de rotina da tireoide

TSH: permite a detecção de disfunções na produção dos hormônios da tireoide. O hipertireoidismo é comum na terceira idade, podendo ser mais difícil de diagnosticar, por ter sintomas parecidos com outras doenças.

Para aproveitar a terceira idade da melhor forma, o idoso deve realizar exames de rotina e ter um bom acompanhamento médico. Dessa forma, ele poderá desfrutar de uma vida longa com qualidade e saúde. Uma das formas de fazer isso é se consultar com um médico geriatra de confiança.

Inflammaging - Conhece o termo?

A principal característica do inflammaging é um aumento no estado pró-inflamatório do corpo com o avançar da idade

Inflamação e envelhecimento estão diretamente ligados. Quanto mais o corpo inflama, mais ele envelhece. Por isso o termo Inflammaging está sendo amplamente divulgado na comunidade científica atual.

O termo Inflammaging (inflamação + idade em inglês) foi proposto no ano 2000, pelo cientista-imunologista italiano Dr. Claudio Franceschi, num estudo pioneiro. A principal característica do inflammaging é um aumento no estado pró-inflamatório do corpo com o avançar da idade e esse processo está relacionado ao estresse oxidativo que leva a formação de radicais livres no corpo. Alimentação inadequada, dificuldades relacionadas ao sono, toxinas ambientais e sobrecarga de stress fazem com que nosso sistema imunológico viva em permanente combate.

Várias doenças podem decorrer deste processo inflamatório, por exemplo: a diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, câncer, doença crônica dos rins, sarcopenia, osteopenia, anemia, depressão e demência.

Na Rede Ser entendemos que é possível envelhecer com saúde e qualidade de vida. Para isso, oferecemos cuidados em todas as áreas da vida do idoso – nutrição equilibrada, atividade física, estímulo à mente, companhia, acolhimento e alegria.

5 Dicas para dormir melhor na terceira idade

Medidas cotidianas que podem ajudar para uma boa qualidade do sono

Ao longo da vida, o sono adquire características que são próprias da idade. Na infância e adolescência, por exemplo, são exigidas mais horas de descanso para acompanhar o desenvolvimento. Para os idosos a recomendação é que pessoas com 65 anos ou mais durmam de 7 a 8 horas por noite.

No entanto, não é apenas o número de horas de sono que muda com a idade, mas o padrão de sono também se altera. Nos idosos ocorrem modificações da arquitetura de sono com redução do estágio mais profundo do sono e maior fragmentação de sono, caracterizada por aumento do número de despertares e do tempo acordado após adormecer. Dessa forma, o idoso costuma ter a sensação de sono não reparador e acorda muitas vezes durante a noite.

Algumas medidas cotidianas podem ajudar para uma boa qualidade do sono:

  1. Manter a rotina. A manutenção da regularidade nos horários de dormir e acordar é fundamental para o melhor funcionamento do organismo.
  2. Exposição ao sol. A luz é um dos principais sincronizadores do nosso ritmo vigília-sono. A exposição à luz natural pela manhã proporciona uma melhor qualidade de sono e reduz sintomas de distúrbios de humor como a depressão.
  3. Revisão dos medicamentos em uso. O uso de múltiplas medicações podem impactar o sono. É sempre válido uma revisão com o médico, principalmente em relação aos horários de administração das medicações.
  4. Vida ativa. Praticar exercícios físicos, manter uma vida social e frequentar grupos onde façam atividades. Se manter ativo durante o dia, facilita o processo de relaxar e adormecer no período da noite.
  5. Ritual do sono. Atividades relaxantes como um momento de leitura, atividades manuais, técnicas de relaxamento e meditação próximas ao horário de dormir auxiliam o corpo a desacelerar e se preparar para o sono.

Nas situações nas quais as queixas relacionadas ao sono são persistentes, mesmo com bons hábitos, é necessário considerar a avaliação de um especialista.

Os superidosos

Pessoas com superneurônios que desafiam a passagem do tempo

A fonte da juventude eterna é um desejo universal. Para além deste desejo humano, a existência dos chamados "superidosos" representa um desafio e uma oportunidade para compreender a raiz da saúde cerebral e do envelhecimento saudável.

O superidosos são pessoas com mais de 80 anos que mantêm características físicas e cognitivas de um adulto 20 a 30 anos mais jovem. Um amplo estudo do Centro de Tecnologia Biomédica da Universidade de Madrid, mostra que em alguns indivíduos a atrofia da substância cinzenta cerebral relacionada à idade, especialmente nas áreas ligadas à memória, progride mais lentamente do que em “idosos normais”. Os resultados foram recentemente publicados na revista científica The Lancet Healthy Longevity.


Um órgão de maturação lenta

O desenvolvimento do cérebro humano é um processo lento, que começa na concepção, atinge a maturidade entre os 20 e 24 anos, e não termina até a morte.

Até alguns anos atrás, acreditava-se que, uma vez atingida a maturidade cerebral, não havia como substituir neurônios e reparar conexões perdidas. Hoje sabemos que o cérebro tem áreas específicas (nichos) em que células progenitoras (células-tronco) podem ajudar a reparar ou substituir neurônios que degeneram ou são danificados.

Ainda assim, o cérebro de uma pessoa idosa tem menos capacidade de regeneração, o que se traduz em uma diminuição da capacidade cognitiva. O surpreendente é que, nos superidosos, essa perda inexorável não implica em alterações graves na qualidade de vida, o que aumenta sua resiliência e reserva cognitiva.

A reserva cognitiva é a capacidade do nosso sistema nervoso central de equilibrar e otimizar seu funcionamento para enfrentar doenças neurodegenerativas. Esta capacidade também está associada a fatores como a atividade intelectual: ler, escrever e socializar.


A memória episódica

A memória episódica, responsável por armazenar as informações das experiências de vida pessoal, é um dos domínios cognitivos mais vulneráveis ​​à deterioração relacionada com a idade. Doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, geram um grave declínio da memória, porém, a redução do desempenho da memória é considerada parte natural do processo de envelhecimento. Os superidosos, no entanto, parecem resistir a este declínio e apresentam uma memória episódica tão boa como a de adultos saudáveis ​​20-30 anos mais jovens.

Os "superageres" apresentam algumas características em comum:  se mantêm fisicamente ativos, apresentam melhor saúde mental do que os idosos típicos; queixam-se com menos frequência de não dormir o suficiente; mostram maior independência no dia-a-dia; e satisfação nas relações sociais;


O que explica essa capacidade dos superidosos?

O estudo mostra que os superidosos possuem um grupo de neurônios maior que o normal, em uma estrutura cerebral envolvida na preservação da memória (camada 2 do córtex cerebral entorrinal). Essas células nervosas poderiam estar relacionadas ao conceito de reserva cognitiva.

A descoberta dos superneurônios levanta a seguinte questão: se podemos favorecer seu aparecimento durante o neurodesenvolvimento ou na infância. A combinação de ambos os fatores — a prática de hábitos saudáveis ​​e a existência de células nervosas excepcionais — abre as portas para possíveis novos tratamentos e explorar os mecanismos de promoção do superenvelhecimento.

Fonte: https://theconversation.com

As principais alergias na terceira idade

A rinite alérgica é a de maior prevalência

Apesar de tratar-se de um quadro com baixa gravidade na maioria dos casos, as alergias podem provocar sérios impactos na qualidade de vida do idoso.

De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, as principais alergias em pacientes com mais de 60 anos são as respiratórias, sobretudo considerando que as vias respiratórias e os pulmões tendem a se alterar com a idade. A rinite alérgica é a de maior prevalência, trata-se de uma alergia de pouca gravidade, mas sem o devido cuidado, impacta significativamente na rotina do idoso. Em segundo lugar está a asma – comumente associada à rinite.

Já entre as incidências dermatológicas, o prurido ocorre com maior frequência, seguido de urticária, alergia a medicamentos e dermatite de contato.

Ainda, também é bastante comum a alergia nos olhos, comprometendo pálpebras, cílios, conjuntiva, córnea e úvea dos idosos.⠀

O tratamento das alergias na terceira idade não difere das recomendações para outras idades. No entanto, cada caso precisa ser analisado de forma minuciosa, levando em consideração outros fatores como a saúde do paciente de uma forma geral. Atitudes preventivas são sempre recomendadas, sobretudo de controle ambiental, que podem ser bastante benéficas.





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